Num grupo de gestantes a primeira coisa que sabemos é que sabemos e não sabemos! Temos um conhecimento próprio, que faz parte da nossa vida, das nossas vivências e ele nos é muito útil e singular nesse momento da maternidade. Isso quer dizer que nós carregamos um “saber instintivo”. Outro tipo de conhecimento é aquele que está sustentado na cultura e que é tão importante quanto porque nos ajuda a ter parâmetro e nos organiza mais, dentro do nosso ambiente. Não é suficiente o conhecimento teórico, ainda não há um “fora” e um “dentro”. Ter uma apropriação disso é fundamental para entender e acolher as demandas internas das futuras mamães. A relação mãe/filho é importante na constituição subjetiva do sujeito: a mãe vai se identificando com o bebê que cresce dentro dela, tecendo com ele uma relação de intimidade e confiança.
É muito importante que a gestante possa ter um espaço de reflexão e troca para poder lidar, da melhor maneira, possível, com as questões quem envolvem a maternidade, que são tantas!
Poder cuidar da gestação é também, investir, preventivamente, em um parto mais tranqüilo e um olhar, diferenciado sobre o bebê. É trabalhar essa relação desde os seus primórdios. Assim como, se sentir mais confiante para as demandas do futuro, que virão quando o bebê nascer. Tudo isso tem uma séria e determinante influência sobre o desenvolvimento do vínculo mãe/bebê.
Um pediatra e psicanalista de crianças, D. W. Winnicott ressalta a importância da confiança que as mães precisam ter nelas mesmas, quando diz:
“... Quero que vocês consigam se sentir confiantes em sua capacidade como mãe, e que não pensem que, por não terem um conhecimento profundo de vitaminas, não sabem, por exemplo, a melhor maneira de segurar seu bebê no colo”.
Esse olhar sobre a gestante, desde os primórdios da gravidez, contribui para uma melhoria psíquica e emocional da dupla mãe/bebê.
A dinâmica do grupo contempla também questões relativas ao período da gestação tais como:
. o desejo dos pais;
. os sonhos;
. os diversos tipos de sensações e inquietações que a gravidez provoca; as mudanças físicas, próprias à gestação;
. o vínculo da mãe com seu bebê e o corpo da mãe enquanto um corpo para o bebê;
. atividades corporais;
. um olhar diferenciado para a amamentação;
. a dinâmica familiar;
. o lugar do pai nesta nova configuração;
. um olhar sobre a parentalidade;
. o que ocorrer.
PERIODO DO GRUPO
ENCONTROS QUINZENAIS (AOS SÁBADOS) das 09:00 às 11:00.
Informações: contato@bercarioespacosingular.com.br

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