quinta-feira, 29 de março de 2012

Páscoa

A páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Cristo, mas o que muitos não sabem é que tem sua influência nos antigos festivais pagãos de primavera e na  própria páscoa judaica. Para os judeus a páscoa celebra o êxodo dos israelitas do Egito. Passagem de um povo da escravidão `a liberdade.  Jesus, no catolicismo,  teria feito sua passagem de morte `a vida. Dando a oportunidade de recomeçar para todos. 
Portanto páscoa significa nova oportunidade, início de uma nova vida. A palavra páscoa se origina do termo hebraico Pessach.
Sendo assim,  independente da escolha religiosa de cada um, a páscoa deve ser entendida em seu significado mais amplo, como época de passagem, de renascimento: uma oportunidade de reflexão e de recomeço. Sentido este que tem se perdido com os apelos comercias da mídia e, por que não dizer, pelo incentivo das próprias escolas que pecam em reduzir seu significado `a figura do coelho. Símbolo da fertilidade e do nascimento. 

Boa passagem a todos!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Aprendendo a brincar


Texto do Prof. Renato Lima Freire


Sabemos o quanto o exercício físico é importante para o desenvolvimento das crianças. Entenda a diferença entre exercício e atividade. Exercício físico é tido como uma movimentação, como uma maneira de se mexer, por exemplo, o adulto sedentário, a criança ou jovem sedentária é ativa(o) fisicamente somente quando não esta parado, andar até a cozinha, lavar o carro, ajudar os pais com as tarefas de casa, todas essas coisas caracterizam a atividade física. Já o exercício físico é tudo aquilo que mantém ou aumenta a aptidão física em geral, a razão da prática de exercícios inclui: o reforço da musculatura e do sistema cardiovascular; o aperfeiçoamento das habilidades atléticas; a perda de peso. Para muitos médicos e especialistas, exercícios físicos realizados de forma regular ou frequente estimulam o sistema imunológico, ajudam a prevenir doenças (como cardiopatia, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, etc.) moderam o colesterol, ajudam a prevenir a obesidade, e outras coisas. Além disso, melhoram a saúde mental e ajudam a prevenir a depressão.
Devemos entender como atividade física não apenas uma atividade que envolve o corpo e sim corpo + mente = desenvolvimento motor, maturação biológica, aspectos psicológicos entre outros.
Tão importante quanto o exercício em si a maneira como essa atividade é introduzida pelos professores, aceita pelas crianças e compreendida pelos pais, faz toda a diferença e passa a ser fator determinante no processo de maturação das crianças.

 As capacidades motoras podem ser divididas em dois segmentos:
Capacidades motoras condicionantes: Estão associados à resistência, à força, à velocidade e às suas
combinações como resistência cardiorrespiratória, força/resistência muscular, flexibilidade,
velocidade, potência, agilidade, coordenação
e equilíbrio.
Capacidades motoras coordenativas: se fundamentam na
elaboração e no processamento de informações
e no controle da execução dos movimentos
por meio dos analisadores táteis, visuais, acústicos, estático-dinâmicos e cinestésicos.

Não podemos esquecer do fator flexibilidade, tão questionado por nós adultos e tão necessário para um corpo equilibrado. A flexibilidade não se caracteriza por um ou outro fator condicionante ou coordenativo más sim por ambosIndependente de fazer parte de um ou outro fator coordenativo a flexibilidade deve ser tratada como toda e qualquer atividade física direcionada a criança onde a seriedade da lugar a brincadeira, a disputa por segundos  nessa fase infantil deve ceder espaço á informalidade.



Os exercícios devem ser lavados a sério sim, porém não devemos exigir da criança o mesmo que exigimos, cobramos de um atleta, esportista adolescente ou adulto. As fases de maturação devem ser respeitadas para que no futuro o esporte não seja visto pelo jovem ou pelo adulto como uma obrigação e sim como um componente prazeroso e essencial para a qualidade de vida. Os pais esportistas de plantão sabem o quanto é fácil relacionar o esporte com o trabalho, e como é fácil atribuir ás tarefas profissionais aos desafios do esporte. Os ganhos são nítidos, tanto em âmbito profissional, quanto emocional e social, então porque não fazer o mesmo pelas crianças e procurar fazer do esporte infantil uma experiência positiva direcionada a uma vida adulta plena e saudável.



sexta-feira, 2 de março de 2012

Escola e sua função social




Pensando na escola como lugar social. Canso de dizer isso, mas não acredito que haja de fato um bom entendimento sobre o assunto. A questão é que respeitar a singularidade dos alunos, implica em um olhar diferenciado para sua individualidade e desenvolvimento, e não criar exceções institucionais a todas as regras. Vivemos em um mundo em que o lugar privilegiado de quem pode mais  faz se presente em quase todos os âmbitos de nosso dia- a –dia.
Mas na escola isto não pode acontecer. A criança deve aprender que está inserida no meio social e que para o bom convívio com os outros é necessário que se faça valer as regras do coletivo.
Na escola, primeiro lugar coletivo da criança, o social faz marca, borda subjetiva que limita o puro desejo infantil...desejo infantil muitas vezes do adulto que deseja se impor as regras sociais.

Quando há a exceção, quem perde é a criança. Perdi em subjetividade, em constituição psíquica, perde a oportunidade de aprender a viver bem em sociedade.

Continuamos a respeitar e singularidade das crianças e suas famílias, mas com limites.