segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Bastidores festa singular...Imperdível

Pra trabalhar com criança, tem que ter um lado criança...O pula pula estava lá...estavamos proibidas de pular, até que o moço se distraiu com a roda de capoeira. Notem que levamos uma bronca daquelas...rs


domingo, 11 de dezembro de 2011

Ser pai de menina...

Apesar da propaganda, não resisti e coloquei este vídeo aqui no blog. Achei uma delícia.

Discurso festa Berçário 2011

Atendendo a pedidos segue texto lido na festa.


Em meio ao caos da última sexta-feira chuvosa, completamente molhada, um pensamento me vem a cabeça. Vamos ter que desmarcar a festa. A educadora ao meu lado, quase que lendo meus pensamentos, e acho que meu rosto de desespero, pergunta em meio a lágrimas nos olhos: Vamos desistir?
Vamos desistir. Não há condição de continuar. Mas então surge em meio aos adultos encharcados uma pequena. Enquanto lutávamos com a água, com a cobertura, com o mal tempo e com o frio em nossas roupas molhadas, ela sorri. Sorri, uma, duas, muitas vezes ao nos ver empurrar os bolsões de água que se formam na cobertura improvisada. Quando nos demos conta, todos estavam sorrindo. Todos, inclusive seu pai e as educadoras. Ficamos ali, por um momento,  encantados por seus sorrisos e alheios ao caos que nos cercava. Como que transportada para um tempo outro, remoto, lembro que sempre digo pros pais que cabe aos adultos ser forte, que o adulto deve agüentar. Lembro das crianças e de suas fantasias. Todas elas, as de pano e as da imaginação. Lembro que quando criança gostava da chuva, do cheiro de mato molhado, que minha mãe brincava comigo em meio as goteiras no quintal. Tenho que agüentar. Mais um pensamento me toma: No final são as lembranças que nos restam...Lembro de minhas festas infantis, das minhas professoras e das marcas que minha infância feliz fez em mim. Ah, a Infância. Como é importante a ter vivido, quando as mazelas da vida adulta nos tomam os ombros. Então penso que lá na frente, quando a vida tentar lhes puxar pelos calcanhares, porque sabemos que ela tentará, se este pequenos, tiverem esta lembrança para continuar, nossa lembrança, de um tempo em que adultos podiam tudo agüentar, vale a pena viver, vale a pena continuar.
Karina Bonalume